quinta-feira, 28 de abril de 2016

Turismo fiscaliza Lei de Acessibilidade em estabelecimentos.

Visitas ocorrem para garantir acessibilidade na rede municipal
Visitas ocorrem para garantir acessibilidade na rede municipal
RESENDE – Teve início nesta quinta-feira, dia 7, a série de visitas que serão realizadas pela
Secretaria Municipal de Turismo e Eventos (SMTE) neste mês a hotéis localizados no centro
urbano de Resende. A iniciativa faz parte do projeto “Turismo para Todos” e o objetivo,
segundo a Diretora de Turismo, Daniela Rodrigues, é verificar se os estabeleci-
mentos atendem as determinações da Lei Federal 13.146/2015 quanto à acessibilidade
 das pessoas com deficiência. A ação é uma parceria entre a Secretaria de Turismo e
Eventos e a Secretaria de Relações Comunitárias e Cidadania, por meio da Coorden-
adoria de Políticas para Pessoas com Deficiência.
De acordo com a Lei, que instituiu o Estatuto da Pessoa com Deficiência, hotéis, pousadas
 e similares devem ser construídos observando-se os princípios do desenho universal,
além de adotar todos os meios de acessibilidade. Para os estabelecimentos já existentes,
 a lei determina que eles devam disponibilizar, pelo menos, 10% de seus dormitórios
acessíveis.
A primeira visita foi realizada no Montese Tower Hotel, no bairro Montese. Para
avaliar o atendimento e as acomodações, a coordenadoria levou um cadeirante e
uma pessoa com deficiência visual, além de uma engenheira da Secretaria de Obras.
 “Visitando a rede hoteleira, a fim de verificar a acessibilidade e orientar as adaptações
dos estabelecimentos. Para isso, contamos com a parceria da Associação de Hotéis de
Resende. O importante com esse trabalho é divulgar nossos pontos turísticos e os
hotéis que têm condições de atender esse nicho de mercado, que viaja muito
pelo país”, explicou Daniela Rodrigues.
No total, seis hotéis serão visitados até o dia 28. Depois que as visitações forem
concluídas, as secretarias irão elaborar um relatório sobre as condições de
cada estabelecimento e ainda realizarão oficinas de treinamento com os funcio-
nários dos hotéis para que eles aprendam a atender e receber esse público.
Fonte: A voz da Cidade
Postado Por: Antônio Brito

quarta-feira, 27 de abril de 2016

UM MINUTO PODE SALVAR UMA VIDA INTEIRA. FIQUE SEMPRE ATENTO A SUA PRESSÃO ARTERIAL.



A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial - PA (PA ???140 x 90mmHg).

É uma condição clínica grave e requer diversos cuidados, pois aumenta o risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais.

Além do diagnóstico precoce, o acompanhamento médico efetivo é fundamental, pois o controle da pressão arterial reduz complicações cardiovasculares e desfechos como Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Acidente Vascular Cerebral (AVC), problemas renais, entre outros.

Se você não é hipertenso, anualmente, meça sua pressão arterial.

Se você já é hipertenso, não descuide de sua saúde. Vá ao médico regularmente, faça os exames laboratoriais de controle e não se esqueça da alimentação e prática de atividade física.
 

26 de abril Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial

Fonte: Ministério da Saúde

segunda-feira, 18 de abril de 2016

HOMENAGEM Á ADET, 12 ANOS DE FUNDAÇÃO - "VENCENDO PRECONCEITOS E REVENDO CONCEITOS"


“CADA UM DE NÓS COMPÕE A SUA HISTÓRIA”
“CADA SER EM SI CARREGA O DOM DE SER CAPAZ”

Hoje a ADET – Associação dos Deficientes de Tabira chega ao seu XII Aniversário, doze anos de muitas lutas e conquistas, conforme mural de fotos a seguir... Se fosse pra relatar esse período em palavras seria impossível... Por isso apenas contemple e lembrem os momentos vividos...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Matéria e montagem das fotos: Heleno Trajano




NOVA DIRETORIA DA ADET TOMOU POSSE NESTE DOMINGO EM ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA.





A ADET (Associação dos Deficientes de Tabira) Empossou a sua Nova Diretoria neste Domingo (17), reconduzindo ao Cargo, Luiz Antonio da Silva (Nem) ficará á frente da presidência da associação por mais um mandato.

Os Ex-presidentes Anchieta Araújo e Heleno Trajano também seguem com ele no cargo de vice-presidente e 1º Secretário respectivamente. A cerimônia de posse aconteceu ás 9 horas da manhã na Sede Social da Entidade que fica ás margens da PE-320, Vizinho ao Lar do Idoso.

O presidente Luiz Antonio, fez um breve relato das atividades e prestação de contas da Entidade, falando das dificuldades enfrentadas durante a sua gestão, relativo á falta de repasse da subvenção social durante 16 meses, ainda pediu o engajamento de todos os diretores para o empenho na busca de novos sócios e parcerias para a Entidade.

Durante á posse foram abordados outros assuntos relativos á Entidade, citados pelos novos diretores, Propostas essas, que serão colocadas em pratica o mais rápido possível pela Entidade.

Contamos com as presenças das seguintes autoridades: Elizangela Soares (Presidente da APPTA), Dra. Poliana Amaral (Fisioterapeuta), Locutor da ADET (Eniel Alves) e do Amigo e colaborador da Entidade Dicinha do Calçamento e Seu pai Dantas.

O presidente Luiz Antonio (Nem) encerrou a reunião Empossando a Nova Diretoria e agradecendo a todos pela presença.


A Diretória Eleita para mandato 2016/2018

Presidente: Luiz Antonio da Silva
Vice: Francisco Anchieta de Araújo Lopes
1º Secretário: Heleno Trajano Pereira
2º Secretário: Maria Madalena dos Santos
1º Tesoureiro: Maria do Socorro Oliveira e Silva
2º Tesoureiro: Claudeci Queiroz de Carvalho
1º Suplente: Antonio Vicente de Souza
2º Suplente: Maria de Fátima da Silva
3º Suplente: José Tadeu Quirino

Conselho Fiscal

Presidente: Daniel Alexandre Brito Rocha
Secretário: Luiz Egídio de Moura
Membro: Absolão Pereira Soares
1º Suplente: Maria Aparecida Benedito dos Santos
2º Suplente: Girleide Gomes da Silva
3º Suplente: Antonio José Brito Oliveira

Matéria: Heleno Trajano

  

IMPEACHMENT DE DILMA É APROVADO POR 367 VOTOS; PROCESSO SEGUE PARA O SENADO

congresso nacional
Depois de quase dez horas de debates, a Câmara dos Deputados concluiu no fim da noite de ontem (17) o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Por 367 votos a favor, 137 contra e sete abstenções, os deputados aprovaram o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), favorável à admissibilidade da denúncia apresentada à Casa pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale e Janaína Paschoal.
A autorização da abertura do processo de impeachment seguirá agora para análise do Senado.
Apenas os deputados Aníbal Gomes (PMDB-CE) e Clarisse Garotinho (PR-RJ) não compareceram para votar. Clarisse por estar na 35ª semana de gestação e Anibal por problemas de saúde. A sessão foi tensa e teve princípios de tumulto.
O parecer do deputado Jovair Arantes será levado nesta segunda-feira (18) ao Senado pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo cunha (PMDB-RJ), e deverá ser entregue ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A ideia inicial das lideranças de partidos de oposição era encaminhar o parecer logo após o encerramento da sessão.
No Senado, o parecer deverá ser lido na sessão de terça-feira (19) e mandado à publicação para, em seguida, ser formada comissão especial para analisar a admissibilidade do pedido de afastamento da presidenta Dilma.
O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) deu o 342º voto pelo andamento do impeachment, que agora será analisado pelo Senado Federal. Fonte: Agência Brasil e http://radardosertao.com/

quarta-feira, 13 de abril de 2016

O TABU DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO PRIVADO.

Educação InclusivaEducação inclusiva: A maioria das escolas particulares ainda resiste em matricular alunos com deficiências graves. Uma nova lei chega para forçá-las a abraçar a inclusão

Nos últimos 15 anos, a inclusão de alunos com deficiência em classes comuns do ensino público avançou de forma expressiva no Brasil. Em 2001, apenas 20% dos alunos com necessidades especiais matriculados em escolas públicas frequentavam classes comuns junto a alunos considerados “normais”, Em 2014, esse número saltou para 93%, segundo dados do Censo Escolar.
O cenário é bem diferente nas escolas particulares, onde cerca de 80% dos alunos com necessidades especiais permanecem, atualmente, segregados em instituições especializadas ou classes especiais. Agora, uma nova lei obriga as escolas particulares a se adaptarem para receber alunos com qualquer grau de deficiência, vetando a cobrança de valores adicionais aos familiares destes alunos e aumentando a punição para escolas que recusarem a matrícula.
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/15) entrou em vigor em janeiro de 2016 sob os protestos de um sindicato que reúne escolas particulares, a Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen). A Confenen entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal para tentar derrubar as exigências feitas na lei à iniciativa privada.
A Confenen alega que o direito de propriedade e a função social das escolas particulares estão sendo violados pela lei. O sindicato diz que seus professores não têm preparo para educar alunos com qualquer grau de deficiência e que, sem repassar os custos da inclusão às famílias beneficiadas, as novas obrigações levariam à desestruturação do ensino e ao fechamento de escolas particulares, pois lançariam sobre elas encargos e custos proibitivos que são de responsabilidade do poder público.
“Estão confundindo educar com socializar, ou colocar no meio dos outros, e isso não resolve. A pessoa com deficiência precisa de tratamento especial para evoluir e o custo é altíssimo. Ele vai ser enganado que está recebendo o tratamento que necessita quando não vai receber”, diz Pedro Dornas, presidente da Confenen, para quem “a obrigação de oferecer educação especializada a deficientes é do poder público”.
Já os que defendem a inclusão escolar em todas as instituições de ensino dizem que as escolas particulares estão preocupadas apenas com o lucro enquanto esquecem que sua função principal é a formação integral da pessoa e a transformação dos alunos em pessoas mais solidárias.
“A escola particular exclui qualquer criança e não somente aquela com deficiência”, diz Ielva Maria Ribeiro, professora de educação especial da rede pública de São Gonçalo, no Rio. “A maioria não quer qualquer tipo de pessoa que não tenha sucesso na escola, que não vá passar no vestibular. Seguem a lógica de que quem tira dez aperta a mão do diretor, quem não tira não aperta.”
Uma liminar da Confenen pedindo a suspensão da lei de inclusão foi indeferida pelo relator da ação no STF, o ministro Edson Fachin, mas o plenário do Supremo ainda precisa avaliar a matéria. O julgamento, que deveria acontecer em março, foi adiado a pedido da Confenen.
A inclusão na prática
A pedagoga Maria Teresa Égler Mantoan, coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade da Unicamp, cita a Constituição e normas anteriores à nova lei que definem a inclusão escolar como um dever de toda instituição de ensino, e não somente das públicas. Maria Teresa rejeita os cálculos da Confenen e diz que os custos das adaptações e dos recursos necessários para acomodar alunos com deficiências não são proibitivos. “Não precisa ter um professor de educação especial para cada aluno. Basta ter um profissional capacitado para a escola inteira”, diz. “Esse professor de Atendimento Educacional Especializado vai estudar todos os casos da escola, verificar as necessidades de cada aluno, fazer parcerias, buscar recursos e apoios que façam com que esses alunos possam participar de uma aula, que é igual para todo mundo, na sala de aula comum.”
Quanto à avaliação desses alunos, Maria Teresa explica que a inclusão traz uma grande mudança. A avaliação de todos os alunos – e não somente daqueles com deficiência — passa a se concentrar na evolução do indivíduo por ele próprio e não por uma média. O ensino continuará a se basear na passagem de ano, mas a avaliação é feita em função da capacidade de cada um.
“Argumentar que a educação especial e restritiva tem que substituir a educação comum para pessoas com deficiência é um pensamento do século passado”, diz. “A gente aprende em ambientes desafiadores e comuns de educação que não discriminam, não têm preconceitos, não restringem, não limitam a educação para alguns.”
Professora de Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Creche Municipal José Calil Abuzaid e no Instituto de Educação Clélia Nanci, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, Ielva Maria acompanha um total de 14 alunos em ambas as instituições. Ela explica que sua principal função como professora de AEE não é reforçar o conteúdo aprendido em sala de aula, mas oferecer recursos que possam ajudar os alunos com necessidades especiais a superarem as barreiras do aprendizado.
“Na Clélia Nanci [escola de ensino médio] temos a Paula. De um dia para o outro, a Paula acordou com baixa visão por conta de uma toxoplasmose e era definitiva. Disponibilizamos para ela um recurso ótico, uma régua de ampliação, que para ela foi suficiente”.
Ielva garante que a estratégia funciona até para crianças com as deficiências mais profundas, mesmo quando o problema é intelectual ou comportamental. Diz que uma boa escola disponibiliza uma série de recursos para o aluno conseguir realizar exatamente aquilo que ele tem condição de fazer, potencializando as habilidades dele.
“O Elias tem autismo, está no sexto ano e estava à beira de uma reprovação. A princípio ele mal falava e não olhava para mim quando eu conversava com ele. O que fizemos na sala de recursos? Pensamos: quais as dificuldades do Elias? Começamos a fazer um trabalho com jogos, com incentivo à leitura na biblioteca e o inserimos em um grupo de alunos com habilidades de superdotação, o que deu muito certo. Não trabalhamos o conteúdo da sala. Esses alunos passaram a ser um círculo de amigos dele”.
Até para os casos mais extremos Ielva garante que “sempre tem um caminho”. Um de seus alunos da creche tem paralisia cerebral e microcefalia, mas desenvolveu a fala e alguns movimentos das mãos. “Fazemos treinos de pegar coisas maiores e menores, de mover de um lugar para o outro, usamos o plano inclinado e hoje quando a professora trabalha os animais em sala, ele já está conseguindo colocar os que ficam na água, na terra, com animaizinhos cortadinhos com velcro atrás”.
Ielva diz que o professor comum não precisa ter especialização para trabalhar com alunos deficientes, pois é o professor de AEE que deve orientá-lo, inserindo o AEE no projeto da escola e dando visibilidade a ele.
“Tem o professor que se vitimiza e diz que não está preparado, mas este não trabalha bem com ninguém. E tem outros que acham que é preciso saber muito além do que já sabem, quando na verdade não precisam. Quando você tira esse medo desses professores, quando você tira essa venda dos olhos, eles conseguem fazer um trabalho muito bonito”.
Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/brasil 
Postado Por: Antônio Brito

segunda-feira, 11 de abril de 2016

A cidade brasileira que está plantando 2 árvores para cada habitante

Estamos cientes dos benefícios que as árvores trazem para nossas vidas, seja nos proporcionando ar puro ou simplesmente uma boa sombra para descansar. Por isso, qualquer iniciativa que pretende aumentar o número de árvores dentro dos espaços urbanos deve ser celebrada.
É o caso do que está acontecendo em Campina Grande, na Paraíba, que tem uma população de400 mil habitantes e cerca de 100 mil árvores dentro da cidade, o que totaliza aproximadamente uma árvore para cada quatro pessoas.
Esse número é considerado baixo, onde uma boa proporção seria de uma árvore para cada dois habitantes. Por isso, para ficar mais próximo de cumprir essa meta, estão sendo feitas diversas ações para distribuir e plantar novas mudas e também orientar a população sobre a importância que as árvores tem na melhora da qualidade de vida de todos.
Dentre eles, destaca-se um projeto que existe desde 2007. Trata-se do “Adote uma Árvore“, uma ação da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), que faz mutirões de plantio, distribuição de mudas de espécies nativas, capacitação de educadores e de moradores e estudantes.

Foto via
Além disso, foram criados os projetos “Minha Árvore” e “Habite-se Ecológico“, que além de distribuir mudas de graça, ajudam a fazer o controle da quantidade de árvores plantadas e a situação de cada uma delas. Todas as iniciativas são geridas por secretarias municipais.
Consequentemente, a Prefeitura tem conseguido realizar um censo oficial sobre a situação da arborização em Campina Grande e com isso conseguido controlar efetivamente o cumprimento de normas de respeito ambiental em construções novas e de adequação de espécies para cada lugar onde será plantada. A ação desdobra-se ainda em levar esse tema às escolas, com o intuito de mostrar para nossas crianças a importância de plantar e cuidar corretamente de cada árvore nova, aumentando (ainda mais) a consciência dos pequenos sobre a importância de cuidar e preservar essas árvores.

Foto © Leonardo Silva

Foto via
Foto destaque © Prefeitura de Campina Grande
Com informações via Ciclo Vivo

Postado Por: Antônio Brito

domingo, 10 de abril de 2016

ACESSIBILIDADE ACESSÍVEL... É POSSÍVEL?

O que vem em sua mente ao ouvir a palavra acessibilidade?


Com as mudanças que vêm ocorrendo, por conta da inclusão social das pessoas com deficiência, tem até acontecido alguma modificação nas estruturas arquitetônicas; já vimos piso tátil, estacionamento com vagas reservadas, rampas. Alguns lugares constroem de forma precária, outros com toda infra-estrutura, porém, os próprios dirigentes desses lugares não entendem que a acessibilidade tem que ser acessível...
Fui num dos teatros aqui da minha cidade, Presidente Prudente (SP), anexo ao prédio da prefeitura, e o acesso da calçada para a bilheteria tem duas escadarias: a primeira, com uns oito degraus estreitos, e a segunda é parecida, mas há um elevador para cadeirantes. Existe uma maneira de entrar sem ter que descer pela primeira escada, que é pelo estacionamento da prefeitura cercado por grades e portões, terminando o estacionamento, existe outro portão
Eu e meu amigo fomos num domingo e os portões estavam fechados, com alguns carros da prefeitura guardados. Então, ele foi perguntar para a funcionária da bilheteria como eu entraria lá e ficaram sem saber o que fazer, respondendo-lhe que logo viria alguém para abrir os portões, esperamos muito e então ele decidiu descer as escadas comigo(ele aprendeu a descer e subir degraus comigo na cadeira), e ele avisou a funcionária que já havíamos descido a primeira escada, aí aconteceu o mais engraçado, o elevador estava fechado, nos disseram a mesma coisa, que esperássemos alguém vir abri-lo , percebemos um corre-corre, provavelmente nem sabiam onde estava a chave. Como queríamos assistir à peça, resolvemos nos aventurar e descer a outra escadaria. Avisamos novamente e a moça, com um sorriso de alívio estampado no rosto, disse-nos: “ Ah sim! Já vamos abrir a porta para que entrem primeiro “.
Prontamente e com muita gentileza e simpatia, como se fosse um ato heróico, abriram a porta para que entrássemos ... muito bacana exerceram a cidadania!
O interessante é que, mesmo com toda essa dificuldade e constrangimento de ambas as partes, nossa (do meu amigo e eu) e deles, por não estarem preparados para usar a acessibilidade disponível, ainda assim, na saída não abriram o elevador nem os portões, saímos da mesma maneira que entramos.
Tenho vivenciado muitas situações parecidas, em escolas que tem rampas ou entradas plainas, mas tem que manter o portão fechado, por que as pessoas sem deficiência não respeitam, param motos na entrada, impedindo o acesso, ou dizem que não abrem porque não tem deficientes freqüentando o prédio. Claro! não são todos que tem o “espírito” aventureiro, já enfrentam as barreiras físicas, ainda chegar numa escola, ter que gritar da calçada –“Oi estou aqui, abram o portão”, e esperar por uns 5 minutos até um funcionário chegar e abrir(vivi isso numa das escolas). Também numa escola de teatro, com rampa, mas o portão que mantém aberto é do estacionamento com pedrinhas soltas, impossível de circular com a cadeira...
Engraçado também uma sorveteria muito bacana daqui, construíram uma rampa suave, bem revestida, cheguei no fim da rampa colocaram mesas e estavam ocupadas por duas famílias que tiveram que sair, cada um segurando sua taça gigantesca de sorvete e os funcionários retirando as mesas e cadeiras
A universidade onde estudo tem um número considerável de vagas reservadas para pessoas com deficiência, sinalizadas, com guia rebaixada. Faz um ano e meio que freqüento lá, mas era impossível conseguir uma vaga sequer, pois os motoqueiros ocupavam todas, inclusive no rebaixamento das calçadas, dificultando nosso acesso. Para fazer valer esse direito dos verdadeiros usuários, a universidade teve que fechar a entrada das vagas e disponibilizar dois funcionários para manter a organização.
É certo isso, ter que “cercar” a acessibilidade para que seja acessível?
O que está faltando é conscientização e educação de um modo geral.
Eu sou diferente de você. Você é diferente de mim. Somos todos diferentes, mas numa coisa somos iguais... Gostamos de respeito!



O motorista deste carro não tem deficiencia, mas usa a vaga.
Todas as vagas usadas por motoqueiros
são reservadas para pessoa com deficiencia.


Caminhada com mais de três mil participantes,
com muitos cadeirantes convidados...
Aceitei o convite para a caminhada, mas tive que enfrentar
obstáculos para chegar no ponto de partida, que era logo
depois da escadaria. Convidaram cadeirantes, mas
esqueceram de providenciar acessibilidade.